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Terapia com Ondas de Choque

A terapia de ondas de choque, também conhecida como terapia de ondas acústicas, é uma técnica não invasiva que tem sido cada vez mais utilizada no tratamento de várias condições de saúde sexual masculina, incluindo disfunção erétil e a doença de Peyronie. Essa terapia utiliza ondas de choque de baixa intensidade para estimular a vascularização e a regeneração tecidual no pênis.

Como Funciona a Terapia de Ondas de Choque?

A terapia de ondas de choque envolve a aplicação de ondas acústicas de baixa intensidade diretamente no tecido peniano. Estas ondas são geradas por um dispositivo e aplicadas através da pele, sem necessidade de cirurgia ou anestesia. As ondas de choque promovem microtraumas controlados no tecido, que induzem uma resposta de cura natural no corpo, aumentando o fluxo sanguíneo e estimulando a regeneração dos tecidos​ (Urology Times)​.

Benefícios da Terapia de Ondas de Choque

Melhora da Disfunção Erétil: A terapia de ondas de choque tem se mostrado eficaz na melhora da função erétil em homens com disfunção erétil vascular. Estudos indicam que essa técnica pode aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis, resultando em ereções mais firmes e duradouras​ (Comprehensive Urology)​​ (Urology Times)​.

Tratamento da Doença de Peyronie: Pacientes com doença de Peyronie, que causa curvatura peniana dolorosa, podem se beneficiar da terapia de ondas de choque, que ajuda a reduzir a dor e melhorar a deformidade peniana ao estimular a quebra das placas de tecido cicatricial no pênis​ (Urology Times)​.

Melhoria na Sensibilidade e Função Sexual: Além de tratar disfunções, a terapia de ondas de choque pode aumentar a sensibilidade e a função sexual geral, contribuindo para uma vida sexual mais satisfatória​ (Urology Times)​.

Procedimento Não Invasivo e Sem Dor: A terapia é rápida, geralmente levando cerca de 15 a 20 minutos por sessão, e não requer tempo de recuperação significativo, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais imediatamente após o tratamento​ (Pollock Clinics)​.

Evidências Científicas

Embora a terapia de ondas de choque seja promissora, é importante notar que ainda está em fase experimental para algumas aplicações, e mais estudos clínicos são necessários para validar completamente sua eficácia e segurança a longo prazo. No entanto, os dados disponíveis são encorajadores e sugerem que pode ser uma alternativa viável e segura para muitos homens​ (Urology Times)​.

Causas da Disfunção Erétil

Entre as possíveis causas estão: distúrbios psicológicos (baixa autoestima e fatores que afetam a autoconfiança do homem como desemprego, aposentadoria, crises financeiras, luto na família, entre outros); doenças hormonais (diabetes, queda de testosterona, problemas endócrinos); doenças neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson); doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose); consumo excessivo de medicamentos; cirurgias pélvicas; Doença de Peyronie ou fibrose dos corpos cavernosos; alcoolismo e tabagismo.

A disfunção erétil pode ser o primeiro sinal de algum problema de saúde, principalmente no sistema circulatório. Se ele estiver sendo afetado por diabetes, hipertensão ou colesterol, pode impedir que o homem tenha uma ereção completa. É preciso fazer exames variados para determinar ou eliminar possíveis causas físicas.

Tratamento da Disfunção Erétil

O tratamento depende do grau de gravidade da disfunção erétil. Na linha mais leve estão as drogas orais como o Viagra e Cialis, entre outras. No Brasil, estão liberadas cinco substâncias para esse tipo de tratamento: sildenafila, vardenafila, tadalafila, lodenafila e udenafila. Na segunda linha de ação, estão as drogas injetáveis diretamente no pênis e, em último caso, estão o implante de próteses penianas, maleáveis ou infláveis.

Agora, um novo tratamento para disfunção erétil está sendo muito bem aceito. Feito com ondas de choque de baixa intensidade, utilizando o mesmo princípio e equipamento modificado do tratamento de litotripsia (pedras nos rins), o uso vem tendo ótimos relatos. Estudos realizados na Universidade de Haifa, em Israel, em 2010, mostraram resultados positivos em pacientes voluntários, principalmente nos jovens (até 50 anos). Os testes apontaram que os choques ajudaram no crescimento de novos vasos sanguíneos e melhoraram a vascularização do pênis.

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Imagem: Uol

No Encontro Mundial de Medicina Sexual, 20º. Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Sexual e 21º. Encontro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual, realizado no início de março deste ano, em Lisboa, houve vários relatos interessantes sobre o uso das ondas de choque.

As ondas de choque já vinham sendo usadas com sucesso no tratamento da Doença de Peyronie, placa fibrótica ou nódulos que se desenvolvem nos corpos cavernosos do pênis e que impede que eles se expandam normalmente e provocam distorções na forma e inclinação do pênis, causando curvaturas acentuadas de até 90 graus. No tratamento da curvatura, a grande vantagem é de ser feito sem cortes e sem internação, podendo ser realizado em consultório, trazendo melhorias na dor e estabilização da doença. E um custo bem em conta. Hoje, uma cirurgia para Peyronie pode custar de R$ 8 mil a R$30 mil.

Mas, a partir da Peyronie, os médicos perceberam que o tratamento, além de eliminar os nódulos, estimula a formação de colágeno e isso promove uma revitalização e revascularização da fibra muscular e da célula no local, ajudando na correção da disfunção erétil. E é possível, também, que ajude no engrossamento peniano porque, com uma maior vascularização, mais sangue irá para o pênis. Mas isso ainda precisa ser melhor estudado. As ondas de choque já vêm sendo usadas há tempos na dermatologia, para tratar pele e rugas, porque revitalizam com a formação do colágeno.

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Urologia e portal Dráuzio Varela

PARECER DA SOCIEDADE DE MEDICINA SEXUAL DA AMÉRICA DO NORTE (SMSNA)

A Sociedade de Medicina Sexual da América do Norte (SMSNA) – uma sociedade afiliada do ISSM – está preocupada com as promoções da Internet e os gastos com terapias regenerativas/restauradoras para a disfunção erétil e a doença de Peyronie. O SMSNA apoia fortemente o avanço da prestação de cuidados de saúde a pacientes com disfunções sexuais. Ao mesmo tempo, a Sociedade deseja alertar os consumidores sobre a diferença entre terapias experimentais e terapias aprovadas pela FDA.

“Dada a atual falta de aprovação da agência reguladora para quaisquer terapias restauradoras (regenerativas) para o tratamento da disfunção erétil e até que a aprovação seja concedida, a SMSNA acredita que o uso de ondas de choque ou células-tronco ou plasma rico em plaquetas é experimental e deve ser conduzido sob protocolos de pesquisa em conformidade com a aprovação do Conselho de Revisão Institucional. Os pacientes que consideram tais terapias devem ser totalmente informados e consentidos quanto aos possíveis benefícios e riscos.”

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