Testículo Retrátil e Criptorquídico: entenda a diferença
15 de março de 2023

Testículo Retrátil e Criptorquídico: entenda a diferença

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Depois de explicarmos detalhadamente a Anatomia e Função dos Testículos, ainda restou os questionamentos sobre os principais problemas que cercam o órgão: os testículos retráteis e criptorquídicos.

Ainda pouco comentadas, as duas anormalidades são cercadas de dúvidas e medos, o que é totalmente normal. Por isso, reunimos as principais perguntas sobre essas patologias e vamos respondê-las agora para você.

O que é o Testículo Retrátil e como diagnosticar?

O testículo retrátil é quando apesar do testículo da criança estar descido, ele muda de posição e fica acima do saco escrotal (bolsa localizada abaixo do pênis). Geralmente acontece por causa de contrações involuntárias do músculo cremaster, responsável por envolver os testículos e o cordão espermático,  protegendo os testículos de condições desfavoráveis, como a mudança de temperatura.

O que é desconhecido por muitos é que a posição dos testículos interfere no desenvolvimento de uma pessoa e, infelizmente, a condição pode não ser facilmente percebida pelos pais, dificultando o diagnóstico e tratamento.

Em razão dessa dificuldade, os pais precisam ter atenção, principalmente, na hora do banho do bebê, por se tratar de um momento calmo em que é possível analisar com cuidado a aparência do local e as características que podem fugir do normal. Quando visto alguma alteração, é importante não ficar manuseando o órgão e sim buscar por auxílio de um urologista.

Também existem outras maneiras para reconhecer o problema, como atentar-se no comportamento do testículo e perceber se o saco escrotal está vazio, se ele sobre para a região da virilha sem manobras manuais, fica com frequência fora da bolsa escrotal ou então não fica presente na região da virilha ou saco escrotal.

Quais são as causas do Testítuclo Retrátil?

A condição pode acontecer por diferentes motivos e listamos abaixo quais são os principais:

                •             Bebês prematuros, abaixo do peso e gêmeos têm mais chances de apresentarem a condição;

                •             Fatores genéticos, ou seja, caso alguém da família tenha passado por isso, as chances do problema se repetir é maior (a probabilidade de pais que tiveram o problema terem filhos com o testuclo retrátil é de 4%);

                •             Frio excessivo: para funcionar corretamente, os testículos precisam estar de 2 a 3 graus abaixo da temperatura corporal. Quando estão em um clima muito frio, essa temperatura pode descer e para solucionar o problema, o corpo acaba realizando movimentos involuntários para que o testículo suba até a região abdominal e fique novamente regulado.

Como tratar o Testículo Retrátil?

Ao contrário da anorquia, nome dado para pessoas que nascem sem um dos testículos, o testículo retrátil precisa ter um tratamento, mas, isso deve ser feito exclusivamente por um urologista, já que cada caso é único e deve ser analisado com cuidado.

Em algumas situações, o testículo retrátil não precisa de um tratamento, sendo necessário apenas observação. Porém, alguns casos apresentam riscos de complicações, podendo ser necessário até mesmo passar por uma cirurgia.

Quanto antes o diagnóstico for dado, melhores serão os resultados, isso porque, de acordo com estudos, a partir dos seis meses de idade os casos que não são devidamente tratados podem desenvolver lesões permanentes. Outro ponto positivo do diagnóstico precoce, é que a criança fica protegida de traumas por causa da própria cirurgia.

Testículo Retrátil x Testículo Criptorquídico

Diferentemente dos testículos retráteis,  os testículos criptorquídicos não desceram para bolsa escrotal e podem tanto estar localizados em outro local do corpo.

Quais são as causas do Testítuclo Criptorquídico?

A criptorquidia acontece ainda na formação do bebê, quando um dos testículos, ou ambos, não desce para o escroto em decorrência de algum tipo de hérnia e até mesmo anomalias na conformação do abdômen inferior.  Quando o diagnóstico é tardio ou feito após os dois anos de idade,  a solução muitas vezes é a retirada total do órgão para evitar possíveis complicações.

Como tratar o Testículo Criptorquídico?

Assim como os retráteis, os testículos criptorquídicos podem ser tratados de diferentes formas, até porque, em alguns casos, o problema é solucionado naturalmente quando o órgão desce para o escroto sem a necessidade de um procedimento específico.

Por este motivo, é necessário um acompanhamento profissional e especializado. Dentre os possíveis tratamentos estão o uso de medicamentos para a maturação do testículo e os procedimentos cirúrgicos, escolhidos de acordo com a gravidade da situação.

Como diferenciar o Testículo Retrátil do Testículo Criptorquídico?

É normal que os dois problemas sejam confundidos, causando dificuldade para o autodiagnóstico, por isso, para diferenciá-los com mais facilidade recomendados o seguinte teste:

1º passo: Tente trazer para a bolsa escrotal o tetísculo e segure-o com a mão até o músculo cremaster estar fatigado (levará aproximadamente 1 minuto);

2º passo:  Feito isso, analise se o testículo seguirá na bolsa escrotal ou se o órgão retornou para a posição que estava antes da manobra.  Caso ele permaneça na bolsa, estamos falando sobre o testículo retrátil.

Lembre-se que esse primeiro teste irá ajudar apenas para uma primeira análise e continuará sendo indispensável buscar por um médico urologista.

Dica importante

Ao ver qualquer alteração no testículo da criança ou no seu próprio, tente não se desesperar, afinal, pode ser que não seja nada. Por isso, a nossa dica é que você entre em contato com um pediatra/médico de confiança logo que o problema foi notado e compartilhe com ele os detalhes percebidos na ocasião.

A partir disso, o profissional dará um direcionamento mais assertivo sobre o próximo passo a ser seguido, evitando qualquer preocupação e estresse desnecessários, tanto para você, quanto para a criança.

Se você não tiver acesso ao número de um pediatra, procure um pronto-socorro e busque por atendimento.

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Fonte:
Dr. Dráuzio Varella
TelessaúdeRS
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