Vibrador chega aos 150 anos
11 de julho de 2019

Vibrador chega aos 150 anos

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Criado em 1869 com função médica, hoje proporciona prazer aos usuários.

A história mais conhecida conta que no século XIX, mais precisamente em 1869, havia mulheres que apresentavam sintomas como ansiedade, dores de cabeça e irritabilidade. Estas iam aos consultórios médicos e recebiam o diagnóstico de histeria e para elas era indicado que praticassem o “paroxismo histérico”, ou seja, era recomendado gozar.  

O mais curioso é que o tratamento era aplicado pelo médico, que ficava encarregado de fazer as massagens íntimas. Para se ter uma ideia, os profissionais chegavam a ter câimbras. Até que, então, o colega George Taylor criou um vibrador a vapor chamado de “the manipulator”.

 

The Manipulator (O Manipulador): Massageador (vibrador) à vapor

The Manipulator (O Manipulador): Massageador (vibrador) à vapor

Imagem: Internet

 

Essa história consta no livro “The Technology of Orgasm: ‘Hysteria, The Vibrator, and Women’s Sexual Satisfaction”, em português, “A Tecnologia do Orgasmo: Histeria, o Vibrador e a Satisfação Sexual Feminina”, escrito pela historiadora americana Rachel Maines, premiada pela Associação de História Americana em 1999 e de estudos acadêmicos. A história do vibrador também pode ser vista na comédia romântica Histeria (2011).

O uso do vibrador se difundiu e expandiu como brinquedo na relação sexual. Atualmente há modelos para todos os gostos e formatos, como vibradores em formato de coelhinho e batom, além de alguns mais modernos que aumentam ou diminuem a intensidade das vibrações utilizando-se de comandos remoto.

 

A história do Vibrador

 

No vídeo 100 Years of Sex Toys (acima), os espectadores são levados a um passeio pelo último século de aparelhos massageadores caseiros.

O clipe começa com a década de 1920, apresentando o Polar Club Electric Vibrator, todo de metal e que se parece mais com uma pistola pneumática que um brinquedo sexual.

O dispositivo era um dos vários comercializados como "auxílios de beleza" na época e utilizados pelos médicos para tratar a "histeria" nas mulheres.

Para a década seguinte, os vibradores trocaram o metal para projetos com mais plástico, como o Magnetic Massager.

As mulheres na década de 1940 aparentemente ficaram um pouco mais criativas ao usar uma volumosa máquina de massagem de couro cabeludo, chamada Oster Stim U Lax For Barbers que contém um motor separado. O estranho dispositivo de metal, inclusive, inclui uma cinta elástica para facilitar o manuseio.

Com um design semelhante ao Magnetic Massager, o Wahl Hand-E Vibrator foi criado para ser mais rápido, mais silencioso e até veio com uma variedade de configurações.

Para a parte dos anos 60, a revista Glamour mostra o brinquedo sexual Vibra Slim, que se parece com uma almofada alongada feita para que a mulher monte sobre ela e a Niagara Hand Unit, que foi o primeiro brinquedo sexual projetado para uso interno.

A partir daí, os projetos parecem ficar mais suaves, mais discretos e mais elegantes, como o Hitachi Magic Wand, que ainda é muito vendido, mesmo décadas depois de ser comercializado em massa nos EUA na década de 1970.

Qualquer um que tenha assistido Sex & the City reconhecerá a escolha da revista Glamour para a evolução do vibrador dos anos 80: The Vibratex Rabbit.

Roxo, translúcido e com múltiplas características superiores, o Rabbit foi um passo à frente na tecnologia e tornou-se um grande vendedor mais de uma década após a sua introdução graças ao seu uso no episódio The Turtle and the Hare.

Silicone é a grande notícia na década de 1990, graças à sua sensação de pele e flexibilidade e é por isso que Glamour escolheu o Magnum Silicone Dildo da Fun Factory para a representação dos brinquedos favoritos da década.

Após a virada do milênio, as mulheres foram capazes de desfrutar de um pouco de auto-prazer no banho, graças a projetos de consolos impermeáveis, como o Jimmyjane Form 6 Vibe. Projetos elegantes em metal e pedra também se tornaram populares.

Hoje em dia, os vibradores tendem a ser pequenos e lustrosos - com alguns até pequenos o bastante para usar em um colar.

Esses dispositivos, como o OhMiBod Club Vibe, pulsam ao som de música ou voz e podem ser controlados remotamente através de um link de dados, dando aos parceiros a capacidade de proporcionar prazer sempre que - e onde - desejarem.

 

Fontes:

https://sexoecomportamento.blogspot.com/2017/08/um-seculo-de-prazer-como-os-brinquedos.html

https://www.novomomento.com.br/Diversão%20e%20Arte/74342/vibrador-chega-aos-150-anos-